Delator da Odebrecht Olívio Rodrigues Júnior disse em seu depoimento aos investigadores da Operação Lava Jato que os proprietários da cervejaria Itaipava teriam aplicado cerca de US$ 70 milhões que estariam em contas nas ilhas de Antígua e Bermudas na compra de imóveis em paraísos fiscais; "Eles, da Cervejaria Itaipava, têm hoje a quantia de US$ 70 milhões, ou US$ 60 (milhões), ou US$ 80 (milhões), não sei especificar o valor, em imóveis dentro da ilha, representado por esses títulos", afirma Olívio
247 - O delator da Odebrecht Olívio Rodrigues Júnior disse em seu depoimento aos investigadores da Operação Lava Jato que os proprietários da cervejaria Itaipava teriam aplicado cerca de US$ 70 milhões que estariam em contas nas ilhas de Antígua e Bermudas na compra de imóveis em paraísos fiscais. Segundo Olívio, o dinheiro estava depositado em nome da offshore Legacy International, no banco Antigua Overseas Bank (AOB).
"Eles, da Cervejaria Itaipava, têm hoje a quantia de US$ 70 milhões, ou US$ 60 (milhões), ou US$ 80 (milhões), não sei especificar o valor, em imóveis dentro da ilha, representado por esses títulos", disse o delator. Segundo ele, a compra dos imóveis tinha como objetivo apagar os rastros de propinas pagas a agentes públicos e políticos que teriam sido efetuados pela Odebrecht por meio da cervejaria
Segundo as investigações, a conta A conta Legacy teria recebido US$ 99 milhões de forma irregular movimentados pela Odebrecht entre 2007 e 2008, funcionando como uma espécie compensação pela venda em reais não contabilizados pela Itaipava no Brasil e trocados por moeda estrangeira no exterior.