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Mulher de Argolo é a 3ª exonerada da Seagri após acusação de fantasma

Foto: André Carvalho / Alô Alô Bahia
Foto: André Carvalho / Alô Alô Bahia

As exonerações na Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri) continuam após a denúncia de fantasmas feita por servidores à qual o bahia.ba teve acesso com exclusividade. Agora foi a vez de Emillie Grisi Nunes, mulher do ex-deputado Luiz Argolo (ex-SD), condenado a 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato, conforme publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (30).
Emillie Nunes e outros três comissionados da Seagri foram acusados de receber salário sem trabalhar. A socialite, proprietária de um centro de estética e beleza em Salvador, foi nomeada em janeiro deste ano, assessora técnica do gabinete do secretário Vítor Bonfim (PDT). Antes de ser efetivada, ela tinha sido citada em uma das ações penais movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) do Paraná contra o seu marido, por uma movimentação suspeita de R$ 39.661,37.
Segundo a denúncia, Emillie Nunes, que foi nomeada no dia 6 de janeiro de 2017, compareceu apenas três vezes na Seagri, mas, sem motivo aparente, se dirigiu à Diretoria Administrativa.
Além dela, de acordo com a acusação, Taline Santos Couto, Ciro Marques e Ana Cristina Conceição Santana também não compareceriam em seus locais de atuação. Desses, apenas Ana Santana continua na função (veja aquiaqui aqui).
A Seagri, na ocasião, disse à reportagem que a denúncia “não procede tendo em vista que os servidores ativos em exercício nas unidades estão sujeitos às jornadas e escalas de trabalho, ao registro e controle da frequência de acordo com o que estabelece a portaria conjunta Seagri/Saeb N° 001/2016, publicado no DOE do dia 07/10/2016, observados os demais regramentos legais”.
No lugar de Emillie Nunes foi nomeada Denilza Pereira Sanches, ex-assessora do deputado Roberto Carlos (PDT), correligionário de Bonfim.