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Novo regime automotivo vai ficar para o ano que vem

BRASÍLIA - Sem acordo na área técnica, o governo decidiu adiar para o ano que vem a definição das regras do novo regime automotivo, o programa batizado de Rota 2030, que substituirá o Inovar-Auto. Não houve acordo no principal ponto do programa, aquele que estabelece as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis.
Montadora da Toyota em Indaiatuba (SP)
Estímulo. Governo quer novas tecnologias nas montadoras Foto: Divulgação
A ideia é definir uma correlação entre poluição e impostos. Quanto menos poluente for o automóvel, menor será a sua alíquota de IPI. O problema é que isso esbarra na necessidade de arrecadação do governo. Com o impasse, no início de 2018, quando entrar em vigor o programa, a tributação continuará a ser definida conforme as cilindradas (potência) do motor, como é hoje.

A ideia da nova política industrial para o setor é estimular as montadoras a incorporarem tecnologias mais avançadas e a buscarem menor impacto ambiental. O Rota 2030 tem como premissa preparar os carros fabricados aqui para competir em escala global.