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Aumento na arrecadação de royalties deve aliviar crise do Rio

Só este ano, o petróleo deve render R$ 8,9 bilhões aos cofres estaduais - o dobro do que foi arrecadado em 2016, pior ano recente para o setor.
Só este ano, o petróleo deve render R$ 8,9 bilhões aos cofres estaduais - o dobro do que foi arrecadado em 2016, pior ano recente para o setor. (Reuters)
Retrato da crise financeira que tem assolado os estados nos últimos anos, o Rio de Janeiro está mais próximo de mudar essa situação. O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) fluminense estimado para 2019 é de 6,1%, quase o dobro do esperado para o Brasil, segundo estudo da Tendências Consultoria Integrada, divulgado com exclusividade ao Estado. Confirmadas as previsões, será a primeira vez desde 2015 que o estado do Rio vai crescer mais que a média do país.
A mudança de ventos tem um impulso conhecido: a produção de petróleo deve crescer substancialmente nos próximos anos e trazer um novo ciclo de bonança ao estado. Sete projetos de prospecção estão previstos para entrar em atividade em 2018. Só este ano, o petróleo deve render R$ 8,9 bilhões aos cofres estaduais - o dobro do que foi arrecadado em 2016, pior ano recente para o setor. De 18 plataformas previstas para entrar em operação entre o fim de 2017 e 2021, 14 são do pré-sal.
Como as plataformas levam algum tempo para atingir seu potencial o resultado mais expressivo para os cofres estaduais deve vir mesmo a partir do ano que vem, quando os rendimentos com royalties têm potencial de chegar a R$ 10,7 bilhões. 
Um dos fatores que fizeram com que o estado do Rio de Janeiro mergulhasse na forte crise que enfrenta hoje foi a contração das rendas com o petróleo, em função da queda dos preços, a partir de 2014 e do recuo da produção entre 2010 e 2013.