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Operação Fake News: oficiais fazem busca e apreensão de computadores na casa de servidor público de Coité

[Operação Fake News: oficiais fazem busca e apreensão de computadores na casa de servidor público de Coité]



Através de uma determinação expedida pela justiça de Conceição do Coité, policiais, advogados e oficiais de justiça fizeram cumprir na manhã desta quinta-feira (1) dois mandados de busca e apreensão. O objetivo da operação foi apreender computadores suspeitos de serem utilizados como fonte de disseminação nas redes sociais de informações inverídicas, conhecida popularmente como Fake News, e agressões contra políticos locais. 
O processo foi de autoria do deputado Alex da Piatã (PSD), um dos principais alvos das publicações, por intermédio do seu advogado Pedro Cedraz, que acompanhou todo o processo de busca e apreensão na casa do servidor público da prefeitura de C. do Coité, ex chefe do setor de Recursos Humanos, Jackson Ferreira, que confessou ser o autor das publicações. 
De acordo com Cedraz, Jackson, em nenhum momento, se opôs ao entregar o material, estava tranquilo e, inclusive, se deixou filmar fazendo a confissão de ter feito as publicações no perfil falso do Facebook chamado de João Carneiro.  
“Isso começou em 2012, quando o perfil foi criado, e por muito tempo compartilhava críticas a políticos, mas a forma como era feito se caracterizava de maneira errada. O perfil João Carneiro insinuou de que o parlamentar estadual havia pedido dinheiro para comprar votos, pois queria ‘mamar’. Foi por esse motivo que ingressamos com o processo”, explicou. 
O procedimento foi feito da seguinte forma: o Facebook foi processado e obrigado a fornecer os dados do servidor de internet pelo qual a publicação foi feita. Uma vez identificado o servidor, este também foi processado e obrigado a fornecer os endereços de IP, mais precisamente dos computadores que foram utilizados para as publicações serem feitas, e foi a partir daí que o juiz de Coité deferiu a busca e apreensão para localizar as máquinas e assim se chegar ao suspeito. 
Os policiais militares participaram com o intuito de proteger, principalmente, os oficiais responsáveis pela busca e apreensão. “Não sabíamos o que iríamos encontrar. Os policiais foram chamados pelos oficiais”, afirmou o advogado que também contou com o auxílio do bacharel em Direito Wagner Francesco na operaçã