Bandidos do Rio agora atacam unidades de saúde - e usam a população
Batata com pregos usada para atacar UPA no Alemão
(Reprodução)
O objetivo é afastar do Rio bandidos apontados como mandantes de ataques às Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e de assassinatos de policiais, como a soldado Alda Rafael Castilho, morta em fevereiro. Os três criminosos que terão a transferência pedida são Bruno Eduardo da Silva Procópio, o Piná, e Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, e Ramires Roberto da Silva. Piná e 2D foram presos em Búzios, no último dia 21. Ramires foi capturado por PMs da UPP do Parque Proletário, na Penha, Zona Norte do Rio.
Sob o pretexto de “protestar”, bandidos têm comandado ataques em áreas com UPPs. Ao longo da última noite e madrugada, quatro ônibus foram incendiados. A gravidade da situação está, no momento, tanto na intenção dos bandidos como na forma como moradores estão sendo envolvidos na estratégia criminosa. No Alemão, o que seria uma “manifestação” evoluiu para uma invasão a uma unidade de saúde, a UPA do complexo de favelas. De acordo com o jornal Extra, uma família com duas crianças, uma de 3 anos e a outra com apenas 3 meses, ficou encurralada por criminosos no início da madrugada. Uma ambulância tentou resgatar a família, pois uma das crianças estava recebendo medicação na veia devido a um problema de baixa imunidade. As duas crianças têm suspeita de contaminação da gripe H1N1. A ambulância, ao se aproximar do local, foi atacada a tiros e os profissionais de saúde tiveram que recuar.