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Salvador aparece no top 10 de cidades que mais usam site de traição em 2017




Na cidade de Dona Flor, ter dois maridos, ou ao menos um parceiro sexual extra, está cada vez mais comum. Isso porque, este ano, Salvador figura entre as dez cidades do mundo que mais utilizam o Ashley Madison, maior site de relacionamentos extraconjugais do mundo.
A capital baiana é a 10ª colocada no ranking de pessoas que passaram a utilizar a ferramenta, também apelidada de “Tinder da Traição”, entre 1º de janeiro e 28 de junho. Apesar do 'bom desempenho' em novas adesões, a cidade fica atrás de outras cinco capitais brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro, que ocupam o topo da lista, em 1º e 2º lugares, respectivamente, além de Brasília (5º), Curitiba (7º) e Belo Horizonte (9º).
Em 2017, a cada mês, mais de 100 mil brasileiros se registraram no site. O país só fica atrás dos Estados Unidos em número de usuários. Em todo o mundo, atualmente, são 54.280.000 pessoas que buscam um relacionamento às escondidas.
As outras quatro cidades que aparecem entre as 10 mais são Santiago (3º), no Chile; Londres (4º), na Inglaterra; Bogotá (6º), na Colômbia; e Nova York (8º), nos Estados Unidos. 
Mulheres no comandoAinda conforme o levantamento mais recente divulgado pelo Ashley Madison, as mulheres brasileiras são mais ativas que os homens. De janeiro a junho, para cada homem pagante existia 1,5 mulher ativa no site.
Enquanto isso, a média global é de 0,9 mulher para cada usuário ativo – que é o homem que retorna pelo menos uma vez após a data de registro.
Desta vez, o número de usuários por cidade não foi divulgado pela empresa. Em 2015, no entanto, um levantamento indicava 50 mil usuários do site em Salvador, e outros 20 mil ‘puladores de cerca’ no interior do estado.
Vazamento de dados
Com o slogan "A vida é curta. Curta um caso", o Ashley Madison existe desde 2002 e está presente em mais de 30 países.
Em 2015, um grupo de hackers chegou a vazar informações sigilosas de vários usuários em todo o mundo. Um pacote de 9,6 gigabytes de dados com arquivos da plataforma expuseram endereços de e-mail, senhas, dados cadastrais e transações financeiras dos clientes, além de imagens e conversas íntimas.
Apesar disso, o número de usuários, que na época era de cerca de 20 milhões, mais que dobrou em dois anos.
De acordo com uma estimativa divulgada pelo site, o “mercado da infidelidade” movimenta mais de 1 bilhão de dólares por ano, incluindo despesas com viagens, hotéis e restaurantes.