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Missa cantada por artistas abre hoje série de homenagens aos 90 anos de ACM


ACM cercado pela multidão do Bonfim, uma de suas paixões
 (Foto: Arquivo CORREIO)
Uma palavra define Antônio Carlos Magalhães, o mais importante político na história recente da Bahia: controverso. Capaz de despertar paixões e ódios em igual nível de intensidade, ACM completaria hoje 90 anos, caso o coração tivesse suportado a travessia de 37 dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, encerrada às 11h40 do dia 20 de julho de 2007. Parte da trajetória do homem que tirou o estado da mera condição de coadjuvante no cenário nacional será, a partir desta segunda-feira, lembrada na série de homenagens pelas nove décadas de seu nascimento.
A primeira delas começa às 10h30 de hoje, com uma missa na Igreja de Nossa Senhora dos Rosário dos Pretos organizada pelo Instituto ACM. A cerimônia, aberta ao público, reúne quatro bandeiras empunhadas pelo político ao longo de sua vida pública: a devoção católica, a defesa às religiões de matriz africana, a música da Bahia e, óbvio, o Pelourinho, cuja revitalização é considerada a maior obra na área cultural realizada em seu terceiro mandado como governador do estado, no início dos anos 1990.
“Nossa ideia foi fazer uma missa cantada, com elementos que marcaram a passagem de ACM como figura pública e seu amor às coisas da Bahia”, afirma a superintendente do instituto,  Claudia Vaz.  Para abrir a celebração, os Filhos de Gandhy descerão o Largo do Pelô em direção a igreja, cantando músicas  sob a marcação dos agogôs e o toque do ijexá. A cerimônia terá ainda a participação dos cantores Tatau e Márcia Short, além do Coral Ecumênico da Bahia.