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Oito paróquias da Diocese de Serrinha participam do 18º encontrão da CEBs em Teofilândia

Atualmente existem 34 comunidades na paróquia Santo Antonio, em Teofilândia e como forma de incentivar a realização deste tipo de trabalho, foram convidadas as Santaluz, Ichu, Araci, Riachão do Jacuípe, Biritinga e a área pastoral da Vaquejada, em Serrinha.
Foto: Teones Araújo
Foi realizado no domingo, dia 04, em Teofilândia, município localizado no território do sisal, o 18º Encontrão das Comunidades Eclesiais de Base e este ano teve como tema “CEBs e a alegria do evangelho para uma igreja em saída”, baseado nas orientações previstas pela igreja para o ano nacional do laicato, ou seja, cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘igreja em saída’, a serviço do reino inspirado no evangelho de São Marcos, 5,13/14, “sal da terra e luz do mundo”.
Foto: Teones Araújo
Segundo o diácono João Miguel de Queiroz, coordenador da CEBs diocesana, estes encontros surgiram na década de 90 com a chegada do padre Xavier, um espanhol que “se encarnou na nossa realidade e através das comunidades encontrou uma forma de evangelizar os podres, os pequenos e os humildes que estão às margens da sociedade, depois que participou do 8º encontro Intereclesial das Comunidades Eclesial de Base em Vitória, capital do Espírito Santo”, afirmou o religioso.
Foto: Teones Araújo
Atualmente existem 34 comunidades na paróquia Santo Antonio, em Teofilândia e como forma de incentivar a realização deste tipo de trabalho, foram convidadas as Santaluz, Ichu, Araci, Riachão do Jacuípe, Biritinga e a área pastoral da Vaquejada, em Serrinha, para sentir de perto o envolvimento das comunidades locais.
Padre Gil (E) e padre Antônio Elias | Foto: Teones Araújo
O padre Gildevan Oliveira, mais conhecido como padre Gil, 33 anos, ordenado a pouco mais de dois anos, administrador da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Ichu e assessor das comunidades eclesiais de base da diocese de Serrinha, falou ao CN que das 22 paróquias que integra a diocese, Teofilândia, Ichu, Bom Pastor (Serrinha), Biritinga, Santaluz e Araci, têm um trabalho intensificado de organização das CEBs, ou seja, “no estilo mais de caminhada, de reflexão e de trabalho, podemos dizer que são sete paróquias que têm uma definição maior de animação das CEBs”, falou padre Gil.
O padre lembrou que as Comunidades Eclesiais de Base sugiram por orientações bíblicas inspiradas nos atos dos apóstolos e se reúnem regularmente, nas casas de famílias ou em centros comunitários, a fim de ouvir e aprofundar a Palavra de Deus, alimentar a comunhão fraterna e assumir o compromisso cristão no mundo e são chamadas de comunidades porque são grupos formados por pessoas residentes nos bairros, periferias, centro, morros, zona rural que procuram viver relações fraternas de partilha, ajuda, solidariedade e serviço.O vigário disse também que o desejo da Diocese é se tornar uma grande CEBS, pois “as comunidades eclesiais de base compõem toda diocese e as pequenas comunidades que estão nas bases pertencem à igreja e a igreja está formada na base. Hoje a articulação é criar comunidades e são prioridades da Diocese”, informou padre Gil.
Evento nacional – No período de 23 a 27 de janeiro, 3.300 delegados e delegados, participaram do 14º Intereclesial de CEBs, na cidade de Londrina.  Regional da Bahia e Sergipe participaram com 103 delegados, dos quais os padres padre Alexandre Aquino, pároco da paróquia de Santa Luzia, em Santaluz e Gil, paróquia de Ichu, além do leigo Antonio Modesto, mais conhecido como Pepa, da comunidade de Alto das Porteiras, município de Ichu.
Foto: Divulgação
Ao final da missa de encerramento do Intereclesial das CEBs, Dom Severino Clasen leu a carta final aprovada pelos 60 bispos presentes. A carta trazia o apoio as Comunidades Eclesiais de Base, como fortalecimento para a Igreja no Brasil, e solidariedade apoio ao Dom Jeremias Steinmetz que durante o Intereclesial sofreu ataques nas mídias sociais por conservadores locais.