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Riachão do Jacuípe: Prefeito e assessores invadem cabine de rádio durante jogo de futebol



O prefeito Zé Filho, do PSD, de Riachão do Jacuípe cidade a 195 km de Salvador na Bacia do Jacuípe, acompanhado de aproximadamente 8 assessores, entre os quais o vereador Franklin, Zé de Nieta e Zé Raimundo, invadiu na tarde deste domingo, 04, a cabine da Rádio Jacuípe AM 1500 Khz, que pertence à família Matos, adversária política do atual gestor, no estádio Valfredo Matos, durante a partida pelo Campeonato Baiano entre Jacuipense 1 x 1 Atlântico.
Segundo as primeiras informações, a emissora fazia críticas às condições do estádio que, segundo o comentarista esportivo e diretor da rádio, Evandro Matos, quando não é problema com os refletores é falta de médico nas ambulâncias.
A partida já estava no começo do segundo tempo, quando tenso e nervoso o prefeito invadiu a cabine passou a encarar e agredir com palavras e gestos ameaçadores, principalmente, o responsável pela rádio.
Segundo um áudio que circula nas redes sociais do radialista Mário Amaral funcionário da Rádio Jacuípe AM, o prefeito Zé Filho teria chamado Evandro Matos de “moleque”. Sereno, o radialista perguntou mais de uma vez e o prefeito, ratificou: “eu sou Zé Filho”.
Os ânimos, apesar de tudo, foram controlados e a transmissão seguiu até o final. Parte da agressão foi ao ar e teria sido gravada e deve ser reproduzida pela emissora.
Apesar do ambiente tenso, não houve agressão física em razão de alguns dos assessores do prefeito intervirem para evitar as vias de fato.
Porém, Evandro Matos publicou nas redes sociais a seguinte informação “Já estou em casa. Para completar a intimidação, meu carro ficou trancado no estacionamento… Tive que ir, no escuro, pelo outro lado, saindo pela frente do estádio e atravessando pelo ginásio de esportes… Lamentável. Ouvi gritos, dedo na cara e outras coisas mais. Uns oito homens dentro da cabine, o prefeito, o vereador Franklin, Zé de Nieta, Zé Raimundo e outros que não observei. O último tentava demover o prefeito, mas, covarde como sempre, só olhava”.