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Papa: explorar o trabalhador é pecado mortal

As riquezas, reiterou o papa, 'nos levam embora a harmonia com os irmãos, o amor ao próximo, nos fazem egoístas'.
As riquezas, reiterou o papa, 'nos levam embora a harmonia com os irmãos, o amor ao próximo, nos fazem egoístas'. (Reuters/ Alessandro Bianchi)
Tomar distância das riquezas, porque estas nos foram oferecidas por Deus para doá-las aos outros. A este tema o Papa Francisco dedicou a missa celebrada na manhã de quinta-feira (24/04) na Casa Santa Marta.
Na memória de Nossa Senhora Auxiliadora, o Pontífice celebrou a missa na intenção do “nobre povo chinês”, que festeja a Virgem de Sheshan em Xangai.
Riqueza apodrecida
O Papa se inspirou Leitura de São Tiago apóstolo, que fala do salário não pago aos trabalhadores e o seu clamor que chega aos ouvidos do Senhor. Francisco destaca que Tiago usa expressões contundentes para falar aos ricos, sem meias palavras, condenando a “riqueza apodrecida”, como fez Jesus:
“Ai de vós ricos!”, é o primeiro ataque depois das Bem-aventuranças na versão de Lucas. “Ai de vós ricos!”. Se alguém fizer uma pregação assim, no dia seguinte nos jornais aparece: “Aquele padre é comunista!”. Mas a pobreza está no centro do Evangelho. A pregação sobre a pobreza está no centro da pregação de Jesus: “Bem-aventurados os pobres” é a primeira das Bem-aventuranças. E a carteira de identidade com a qual Jesus se apresenta quando volta ao seu vilarejo, a Nazaré, na sinagoga, é: “O Espírito está sobre mim, fui enviado para anunciar o Evangelho, a Boa Nova aos pobres, o alegre anúncio aos pobres”. Mas na história sempre tivemos esta fraqueza de tentar tirar esta pregação sobre a pobreza, acreditando se tratar de algo social, político. Não! É Evangelho puro, é Evangelho puro.

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