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PCC recruta pessoas com próteses para colocar celular em presídios


[PCC recruta pessoas com próteses para colocar celular em presídios]

Criminosos ligados à facção criminosa PCC criaram, na estrutura da organização, um setor destinado só para buscar formas de bular a fiscalização em presídios, especialmente em São Paulo, e entregar celulares a criminosos confinados.
Entre as estratégias usadas pela facção está o recrutamento de mulheres com algum tipo de prótese ou órtese (como pinos no corpo) e até gestantes que seriam isentas de revistas por equipamentos eletrônicos. Essa estrutura criada pelo PCC é chamada na facção de “Setor do Embrulho”.
A cooptação de pessoas com próteses e órteses foi notada pela Polícia Civil de São Paulo durante a operação Echelon, quando foi interceptada a conversa de um preso de Pacaembu (SP) com uma mulher que seria desse setor.
Na ligação, o homem reclamava da dificuldade da entrada de celulares depois da implantação de escâneres para revistar as visitas. Estava tão complicado, reclamava o preso, que na cela em que estava havia “só quatro telefones”.
A mulher, então, apresenta a solução. Diz ter arrumado uma amiga com “pino e platina” implantados no corpo. Nessas condições, garantia a interlocutora, a visita “não passaria pelo escâner e entraria com o aparelho celular.”
Em outra ligação de criminosos flagrada pela polícia, um homem ensina a uma mulher o serviço dela no setor. Pede para que anote um modo de empacotar um celular capaz de burlar equipamentos.