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Foragido da penitenciária e acusado de sequestro de ex- prefeito de Valença pode ter sido queimado vivo por facção rival

Cachoeira: Foragido da penitenciária e acusado de sequestro de ex- prefeito de Valença pode ter sido queimado vivo por facção rival
Foto: Reprodução
Na última segunda-feira (24), um homem pode ter queimado vivo por um grupo de dez pessoas suspeito por tráfico de drogas  que invadiram a residência onde a vítima estava residindo após fugir da Penitenciária Lemos de Brito em Salvador. Segundo o delegado Dr. João Mateus, titular da delegacia de Polícia Civil de Cachoeira, a família de Cleber dos Santos Freires esteve na delegacia, dois dias do ocorrido, a fim de informar os fatos relativos ao crime. Cleber era acusado do sequestro do ex-prefeito de Valença, cidade do baixo sul baiano. Ainda conforme o delegado, a vítima também teria envolvimento com tráfico drogas e roubos.
O crime: A família contou para a polícia que Cleber estava preso há 6 meses e foragido desde do último dia 19 de setembro da Penitenciária na capital do Estado. Segundo a namorada de Cleber eles estavam morando após fuga, em São Francisco do Paraguaçu, zona rural de Cachoeira. De acordo com declarações à Polícia Civil, a companheira, informou que cerca de dez homens armados invadiram a casa onde estavam e o levaram a força não sabendo para onde. Que soube da notícia de sua morte no dia seguinte através do irmão da vítima.
A notícia do crime: Familiares souberam que Cleber tinha sido assassinado após os acusados pelo crime enviarem vídeos e imagens do celular da vítima para a família dele. Cleber foi queimado vivo, antes torturado, e seu corpo  os restos mortais  até o momento não foi localizado.
Investigação Policial: Segundo o delegado titular uma investigação policial encontra-se em andamento, mas até o momento não se tem muitas informações. De acordo com Dr. João Mateus existe uma probabilidade de Cleber ter sido assassinado por um grupo rival ligado ao tráfico de drogas do município de Maragojipe. Cleber fugiu da prisão em companhia do comparsa conhecido como Gudoval - acusado de tráfico de drogas e um dos nomes questionados pelos acusados durante sessão de tortura que levou a morte de Cleber.
Acusações: Cleber dos Santos Freires tinha 41 anos, natural de Salvador, respondida por acusações de roubos e sequestro do ex-prefeito de Valença, Ramiro José Campêlo de Queiroz, 70 anos.
A função do sequestro: De acordo com a Polícia Civil, Cleber dos Santos Freires, de 40 anos [à época], foi preso quando deixava a casa da filha, no bairro de Sussuarana, na capital baiana. Conforme apontaram as investigações, Cleber era responsável por vigiar o ex-prefeito no cativeiro, localizado em Dias D’Ávila, na região metropolitana de Salvador. (Voz da Bahia)