Derrotados nas urnas, deputados baianos já exoneraram 67 assessores na AL-BA
Como já é de praxe na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputados que não se reelegeram, que não tentaram a reeleição ou ainda que perderam a disputa para a Câmara Federal iniciaram os processos de exoneração, contratação e promoção de seus servidores. As mudanças começaram a acontecer no dia 8 desse mês, um dia depois da eleição. Os deputados têm apenas mais três meses de mandato.
Entre os deputados que não conseguiram se reeleger, Carlos Geilson (PSDB) nomeou três servidores para a função de secretário parlamentar (SP-22), em que os vencimentos são de R$ 8 mil, além de um servidor para receber R$ 5 mil e outro com o salário de R$ 2 mil.
O deputado Bira Corôa (PT) exonerou um servidor e autorizou o aumento de R$ 1350 para outro. Pastor Carlos Ubaldino (PSD) exonerou dois servidores e concedeu um aumento de R$ 2 mil.
O deputado Sildevan Nóbrega (PSC) exonerou dez servidores e aumentou o salário de oito servidores para o teto máximo permitido. Um deles recebia R$ 2.850 e passou a receber R$ 11 mil reais.
Do PSDB, o deputado Augusto Castro exonerou quatro pessoas, diminuiu os vencimentos de nove servidores, contratou um novo funcionário pelo salário de R$ 8 mil e concedeu um aumento de R$ 4 mil para um de seus quadros. Castro também alterou os vencimentos de um funcionário que ganhava R$ 1.500 e passou a ganhar R$ 11 mil.
A deputada Angela Sousa (PSD) exonerou cinco secretários parlamentares e concedeu aumento para quatro outros. Os bônus variam de R$ 2 a R$ 4 mil.
Do DEM, o deputado Pablo Barrozo exonerou nove pessoas, proveu aumento para sete servidores e nomeou um secretário parlamentar para receber o salário de R$ 11 mil.
Do DEM, o deputado Pablo Barrozo exonerou nove pessoas, proveu aumento para sete servidores e nomeou um secretário parlamentar para receber o salário de R$ 11 mil.
Hildecio Meirelles (PSC) exonerou dezenove servidores, concedeu três aumentos, o maior deles de R$ 6 mil reais, e contratou três novos funcionários pelo salário de R$ 11 mil reais.
Entre os deputados que tentaram uma vaga na Câmara Federal e falharam, Joseildo Ramos (PT) exonerou 12 pessoas e ofertou sete aumentos. O maior deles para um servidor que ganhava R$ 2850 e passou a receber R$ 11 mil.
O deputado Manassés (PSD) demitiu quatro servidores, contratou outros três pelo vencimento máximo da AL-BA e concedeu um aumento de R$ 2 mil.
Entre os que preferiram não tentar a reeleição, o único que promoveu uma mudança no quadro, até o momento, foi o deputado Gika Lopes (PT). O parlamentar exonerou e contratou um novo servidor.
Cada deputado estadual da Bahia custa, em média, R$ 157 mil por mês aos cofres públicos. Eles ganham salários de R$ 25.322,25, verba indenizatória de R$ 32 mil, usada para combustível e outras despesas, e verba de gabinete de R$ 100 mil. (Bocão News)