Bolsonaro chama doação do G7 de 'esmola' e diz que Doria 'mamou' nos governos do PT
Durante transmissão ao vivo semanal nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, ontem (29), que vai conceder indultos de final de ano a “policiais presos injustamente”, que foram condenados, segundo ele, “por pressão da mídia”.
Ao adiantar a medida, ele aproveitou para alfinetar o presidente francês, Emmanuel Macron, ao dizer que a assinatura do documento será feita “com caneta Compactor porque a Bic é francesa”.
Aos risos, o presidente sugeriu um boicote à França e classificou como "esmola" o dinheiro oferecido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para combater incêndios na Amazônia. "O Brasil vale muito mais do que 20 milhões de dólares", afirmou, acrescentando que Macron o "acusou de mentiroso" e "colocou em jogo a nossa soberania sobre a Amazônia".
O presidente ainda atacou o governador de São Paulo, João Doria. Referindo-se à compra de jatinho a juros subsidiados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bolsonaro disse que ele “mamou” nos governos do PT. "João Doria, comprou também? Explica isso aí. Só peixe, amigão do Lula e da Dilma. Vejo Doria falando 'minha bandeira jamais será vermelha'. É brincadeira. Quando estava mamando a bandeira lá, a bandeira era vermelha, foiçasso e um martelo sem problema nenhum, né?", afirmou, soltando um "irruuu!" logo em seguida.
Antes, Bolsonaro ironizou o apresentador Luciano Huck, que também adquiriu uma aeronave por meio da linha de financiamento do BNDES. Doria e o apresentador são vistos como possíveis rivais de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022. Após a live de Bolsonaro, o tucano afirmou que “nunca precisou mamar em teta nenhuma”.