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Sputnik V tem aspectos de biossegurança aprovados, após a Anvisa negar liberação do uso



A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou requisitos de biossegurança da Sputnik V. Agora, para que seja liberada para uso no Brasil, o imunizante contra a Covid-19 precisa também da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesta segunda-feira (26), diretores da agência reguladora negaram, por unanimidade, os pedidos de importação da vacina, sob a justificativa de que o imunizante não conseguiu demonstrar segurança e eficácia.

Há grande expectativa por parte da Bahia em torno da aprovação da Anvisa, já que o governo do estado comprou cerca de 10 milhões de doses. Após o atestado de segurança ser emitido pela CTNBio, o secretário estadual da Saúde, Fábio Villas-Boas, disse, em sua conta no Twitter, que a agência entrou em contradição.

“É um contrasenso. A Anvisa diz que a vacina não é segura e a comissão do governo responsável por atestar a segurança dos produtos diz o oposto”, escreveu o secretário. 

Gestores de estados e municípios questionam a burocracia para liberar o imunizante. Fabricantes alegam que a reguladora tem “motivações políticas” para negar o uso. A Anvisa, por sua vez, diz que os dados são insuficientes para atestar boas práticas clínicas.

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), autoridades russas vão complementar dados exigidos. "Eles se colocaram à disposição de enviar outros documentos. Há vários estudos demonstrando não só baixos efeitos colaterais, demonstrando segurança, e também elevado índice de eficácia, que aponta condições de imunização coletiva”, disse o governador.