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PM é baleado nos testículos após recusar sexo oral oferecido por colega militar



O policial militar, de 28 anos, baleado por uma colega de farda, de 27, disse à Corregedoria da PM que foi atingido nos testículos após negar sexo oral oferecido pela mulher. A militar, que foi presa em flagrante, alega que foi atacada por ele e não lembra se a arma dela disparou ou se foi a do policial.

 O caso aconteceu na madrugada da terça-feira (28), dentro do carro do policial, no bairro Canaã, na zona Oeste de Boa Vista. Ambos são soldados e não estavam de serviço. A mulher passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida.

Em nota, o Comando Geral da PM informou que “apurará com rigor e imparcialidade, garantindo a ampla defesa e o contraditório sobre os fatos em questão” e que “será instaurado Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias do fato”.

No depoimento da vítima à Corregedoria, obtido pela Rede Amazônica, o militar informou que os dois se conheceram no dia do crime, quando tiraram serviço juntos na Balsa do Passarão e, no fim do expediente, saíram para beber com um casal de amigos.

Os dois policiais e o casal, se encontraram em uma tabacaria na avenida Mario Homem de Melo e depois, seguiram para um quiosque na Praça do Cambará, na zona Oeste, onde o PM disse que “deu um tempo” na bebida e começou a ingerir energético.

Por volta de 22h30, o casal de amigos foi embora e no local ficou apenas o PM e a colega. O policial relatou que, na mesa ao lado tinham algumas moças e ele passou o número de celular para elas em um pedaço de papel, o que irritou a colega.

Por conta disso, segundo o policial, a colega jogou um copo de cerveja no peito dele e após isso, ele decidiu pagar a conta e ir até o carro para deixar a militar na casa dela.

No meio do caminho, o policial relata que a colega colocou a mão na virilha dele e depois, baixou a bermuda que ele estava vestindo, insinuando que queria fazer sexo oral. Nesse momento, o PM afirma que interrompeu a mulher e disse que era “melhor não misturar as coisas” e que os dois não iriam ficar juntos.

Depois da negativa, o policial disse que a colega sacou uma arma e, com o carro ainda em movimento, apontou para a região da virilha dele e efetuou um disparo, que falhou. Por conta disso, pensou que se tratava de uma brincadeira dela.

Logo após, ele conta que pediu para a policial “parar com essa brincadeira sem graça”, momento em que a mulher apontou a arma novamente para a virilha dele, e desta vez, disparou nos testículos.