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Base de Rui Costa vê "movimento suicida" em ameaças de Marcelo Nilo




 As ameaças de Marcelo Nilo (PSB), que mantém conversas avançadas para uma mudança para o grupo do ex-prefeito ACM Neto (DEM) com promessas de integrar a chapa majoritária, estão sendo vistas como um "movimento suicida" por aliados do governador Rui Costa (PT) e do senador Jaques Wagner (PT).


Segundo fontes do BNews no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o acordo estaria "80% selado". Pouca gente por lá acha possível, contudo, que o deputado federal consiga uma eleição para o Senado no campo da oposição.

Governistas avaliam que, por mais que recebesse apoio do herdeiro carlista, Nilo não teria força suficiente para combater o poderio econônico do senador Otto Alencar (PSD) - que deve tentar a reeleição pelo grupo petista.

"Ninguém está entendendo o movimento dele. É suicida. Ele estaria reeleito se fosse candidato a reeleição para deputado", disse um interlocutor, que circula pela governadoria.


No início da semana, Nilo jantou em Salvador com o ex-deputado Jutahy MagalhãesO encontro teria desagradado o cacique tucano na Bahia, João Gualberto, que também tratou de se encontrar com Jutahy logo em seguida. Já no campo petista, o encontro foi visto como um "blefe".

Nos bastidores, ainda segundo essas mesmas fontes, a informação que circula é que Nilo deve ser colocado por Neto em um partido que esteja chegando na base do DEM. Pelo menos três opções estão sendo discutidas.


No último dia 11, o pré-candidato a governador da Bahia e senador Jaques Wagner (PT) afirmou que a relação entre ele e Nilo continua boa e acha que ele “não iria macular a sua imagem” com adesão ao grupo opositor. "Eu continuo tendo relação ótima, por isso que estou torcendo para as notícias não serem verdadeiras. Dei uma entrevista ontem e deram uma esquentada boa, mas ele ficou chateado", disse, na ocasião.

Nilo, por sua vez, vem dizendo publicamente que não quer se envolver em "polêmica". "Soube que Rui, [Jaques] Wagner comentaram sobre isso, me 'bateram', mas eu nem li, para não responder e dar polêmica", comentou ao