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Guarda municipal foi morto pelo 'tribunal do crime'; saiba o motivo



O guarda municipal morto em fevereiro deste ano, após ter sido sequestrado em um bar, na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi executado por traficantes de uma quadrilha que usavam suas próprias leis para matar os desafetos ou aqueles que infringissem as regras estabelecidas pela criminalidade.

De acordo com a Polícia Civil, Tiago Duarte Banhara foi executado por estar portando uma arma em uma área dominada pelo grupo. Ele passou pelo ‘tribunal do crime’. O corpo do homem foi encontrado sem roupas, com as mãos amarradas e marcas de tiros.

"A motivação para a morte do guarda civil foi porque ele foi visto armado no local. Observaram que ele estava com arma de fogo e por conta disso, ele foi levado”, disse a delegada Daniele Monteiro, titular da 26º Delegacia Territorial (DT) de Vila de Abrantes, em entrevista à TV Bahia.

 O grupo criminoso recebia ordens de superiores que, dentro dos presídios, ordenavam que os ‘soldados do tráfico’ cometessem os crimes.

A Polícia Civil fez uma operação nesta terça (26) denominada Disciplina. Mais de 200 agentes foram responsáveis por prender 12 pessoas na capital baiana e na região metropolitana. Outras três morreram durante a troca de tiros com policiais.A mesma quadrilha também teria sido responsável pela morte do músico Renato Santos Evangelista Sobrinho, em novembro de 2021. A investigação da polícia civil apontou que a vítima foi morta após fazer um show em Vilas do Abrantes. Ela tinha endereço em uma localidade comandada por uma facção rival, o que motivou o homicídio. A execução foi gravada e as cenas compartilhadas nas redes sociais.