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Presos acusados de tráfico de drogas, delegado e policiais civis são soltos para responder em liberdade

 


Presos preventivamente em junho de 2021, o delegado e três policiais civis acusados de envolvimento com tráfico de drogas foram soltos após decisão da Justiça. Segundo o G1, a Polícia Civil informou que os acusados não foram afastados do serviço público e respondem em liberdade desde o dia 17 de março deste ano.

Ainda conforme a polícia, a decisão judicial substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares consistentes na proibição de acesso à Delegacia Territorial de Seabra e/ou quaisquer formas de contatos com servidores da unidade. Além disso, os policiais foram transferidos para delegacias de outras cidades baianas, contudo, os nomes dos municípios não foram divulgados.

A Polícia Civil informou que a Força Tarefa da Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) apurou as denúncias relativas aos suspeitos durante o inquérito policial, que foi instruído, concluído e remetido para a Justiça.As provas obtidas durante a investigação, de acordo com a polícia, foram avaliadas sob a ótica do direito administrativo disciplinar, para saber quais e quantos dispositivos da legislação foram, em tese, violados. Concluída a análise, foi publicada a portaria de instauração do Processo Administrativo Disciplinar.

A operação

Seis pessoas foram presas na nova fase da Operação Casmurro, deflagrada no dia 30 de junho, nos municípios de Seabra e Salvador, pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e das Promotorias Criminais e de Patrimônio Público de Seabra, em conjunto com a Força Tarefa de combate a Crimes praticados por Policiais Civis e Militares, da Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BAAlém da prisão preventiva de um delegado, três policiais civis, um agente administrativo e um empresário local. A Justiça em Seabra também autorizou a busca e apreensão em endereço residencial. Foram apreendidos celulares, rádio comunicador, dispositivos de armazenamento de dados, dinheiro em espécie e documentos.

A atual fase da operação trouxe novos indícios da prática de tráfico de drogas por policiais civis lotados na 13ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), em Seabra, bem como possível lavagem dos ativos criminosos