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Tratamento Teste sanguíneo poderá prever eficácia de antidepressivo Exame servirá para mensurar níveis de uma proteína específica que trabalha em comunhão com a droga escitalopram

Depressão: a doença, que se caracteriza pela mudança de humor com predomínio da tristeza, pode ser tratada
Depressão: a doença, que se caracteriza pela mudança de humor com predomínio da tristeza, pode ser tratada (Thinkstock)
Um teste sanguíneo poderá predizer se um paciente irá responder bem a determinado antidepressivo. É o que indica o mais recente estudo do Centro Médico da Universidade de Loyola, nos Estados Unidos. Apresentada durante o Encontro Anual da Sociedade de Psiquiatria Biológica, a pesquisa aponta que é possível identificar uma proteína que interfere na ação da droga escitalopram (comercializada como Lexapro) em pacientes com depressão severa.

No novo método, o teste identifica a presença da proteína chamada ‘fator de crescimento endotelial vascular no sangue’ (VEGF, na sigla em inglês). Um estudo anterior já havia descoberto que entre pacientes deprimidos com níveis mais altos do que o normal de VEGF no sangue, mais de 85% tiveram alívio parcial ou completo da depressão depois de tomarem escitalopram. Em comparação, menos de 10% dos pacientes deprimidos que tinham baixos índices da proteína responderam à droga.