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Ao reforçar defesa, EUA enviam sinal para ditador e aliados

Coreia do Norte exibe míssil Nodong durante desfile militar
Coreia do Norte exibe míssil Nodong durante desfile militar - Reprodução
Desde o início da nova temporada de ameças norte-coreanas, sob o comando do jovem e imprevisível Kim Jong-un, os Estados Unidos reforçaram seus sistemas de defesa e, aos poucos, passaram a adotar um discurso de considerar as ameças “reais e claras”, como destacou o chefe do Pentágono, Chuck Hagel. Os EUA dizem que não seria nenhuma surpresa a realização de um novo teste de míssel pela ditadura coreana, mas ressaltam que não aceitarão uma Coreia do Norte nuclear. Com essa postura, o governo americano tenta demonstrar tanto ao novo ditador coreano como aos aliados dos EUA na Ásia que tem força e poder de defesa. 

“Os EUA estão cansados das repetidas provocações de Pyongyang e consideraram importante reforçar que, diante de qualquer ataque real, haverá uma retaliação dura”, diz o sul-coreano Sokeel Park, analista político e integrante da organização Link, que luta pela liberdade de expressão na Coreia do Norte. 

“Após a amarga experiência de negociações anteriores com o pai e o avô de Kim Jong-un, o governo dos EUA não quer continuar presenteando a Coreia do Norte com seu envolvimento diplomático”, acrescenta Blaine Harden, autor do livro Fuga do Campo 14, que conta a história de um ex-prisioneiro norte-coreano.