Guto diz que sabia "do risco que corria" com time reserva, mas confia na classificação em Salvador
Com uma equipe totalmente alternativa, em que apenas o goleiro Douglas, do time considerado titular, começou jogando, o Bahia abusou de perder chances de gol e foi derrotado pelo Blooming-BOL, pelo placara de 1 a 0, em sua estreia na Copa Sul-Americana. Em entrevista coletiva o técnico Guto Ferreira afirmou que a falta do ritmo de jogo foi o principal fator prejudicial para a queda de rendimento do seu time no segundo tempo.
“Ritmo de jogo. Eu precisei fazer algumas trocas e posso dizer que poderia ter trocado mais, porque vários jogadores, Mena, por exemplo, fazia três meses que não jogava e suportou e até o fim. O João ficou parado um mês, jogou a primeira partida da final e voltou a jogar hoje. Vários deles não jogam 90 minutos há muito tempo, então também debilita o atleta. Enquanto Blooming vem num ritmo e vem num momento especial, agora com a sexta vitória seguida. Então tudo isso faz diferença e a gente quando armou a equipe sabia do risco que corria. Isso tudo tá dentro da nossa proposta. Agora é trabalhar para reverter lá”, declarou.
O treinador também afirmou que considerou o resultado justo pela eficiência dos bolivianos, e comentou o que esperava do adversário.
“Foi justo, porque no futebol o que vale é bola na rede. Quem colocou a bola na rede foi o Blooming. Nós tivemos cinco oportunidades e não fizemos o gol e o Blooming pelo menos em uma delas fez. Então, a justiça no futebol é quem consegue fazer o gol. A equipe (do Blooming) que tem uma transição bastante rápida, uma equipe que se deixar jogar sabe tocar a bola, então tudo isso estava dentro daquilo que a gente imaginava”, justificou.
Questionado se mantinha a confiança na classificação perante à torcida tricolor, na Arena Fonte Nova, o comandante não titubeou.
“A confiança eu tenho sempre, indiferente de como tivesse terminado a partida aqui. A gente tem que jogar futebol, jogar um grande jogo lá. A gente sabe das virtudes da equipe do Blooming e a gente tem que passar por elas”, pontuou o comandante.
