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Após Petrobras, Correios também anuncia lucro de quase R$ 700 milhões, após 4 anos no vermelho.




Após o anúncio de lucro recorde desde 2013 divulgado pela Petrobras no início da semana, o comando dos Correios confirmou que a empresa também apresentou lucro de R$ 667 milhões em seu último balanço. Assim como no caso da Petrobras, este também foi o primeiro resultado positivo desde 2013. Em 2016, houve prejuízo de R$ 1,48 bilhão e, anteriormente, em 2015, o resultado negativo atingiu R$ 2,12 bilhões.

O anúncio ocorre pouco após a divulgação de que a  empresa tinha planos de fechar pelo menos 500 agências entre as 5.570 espalhadas por todos os municípios do país. A notícia resgatou a esperança de milhares de funcionários ameaçados por demissões. A estatal foi alvo de várias operações fraudulenta durante os governos do PT de Lula e Dilma, período em que amargou prejuízos acumulados de mais de R$ 6 bilhões.

Segundo a Agência de Notícias "Os números foram apresentados pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e presidente dos Correios, Carlos Fortner, que comemoraram os esforços pela recuperação gradativa da empresa. O balanço foi aprovado pelo Conselho Fiscal dos Correios e será submetido nesta quinta-feira (10) à deliberação do Conselho de Administração da empresa.

Kassab e Fortner disseram que essas ações incluem revisão de contratos, racionalização de custos com pessoal e de encargos sociais e a revisão do custeio do plano de saúde, "além da otimização da rede de atendimento, com foco nas necessidades dos clientes e aderente aos novos mercados e serviços".

Em junho de 2016, sob a direção do então presidente Guilherme Campos, os Correios começaram um processo de transformação. Fortner afirmou que a empresa se mantém focada em consolidar as iniciativas de recuperar o equilíbrio financeiro, otimizar a gestão e controlar despesas.


Por mês, a empresa entrega cerca de meio bilhão de objetos postais, em um total de 25 milhões de encomendas. No total, são 106 mil funcionários que trabalham em mais de 12 mil unidades entre agências e centros de distribuição, tratamento e logística"