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Foragido há mais de 20 anos, Moçambique extradita líder do PCC para o Brasil


Um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho’, foi detido em Moçambique, em Maputo, no último sábado (18). Considerado um dos narcotraficantes mais procurados do país, Fuminho estava foragido há mais 20 anos.

O acusado foi detido por “entrada ilegal no território nacional” durante uma operação realizada por policiais de Moçambique e do Brasil com a ajuda da diplomacia brasileira, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (Doj) e da agência antidrogas dos EUA (DEA). Ele foi entregue à policiais brasileiros em “cumprimento a um mandato de prisão internacional”. O suspeito deixou o país africano a bordo de um avião militar brasileiro.

De acordo com a Polícia Federal, Gilberto é considerado “o maior fornecedor de cocaína a uma facção com atuação em todo Brasil, além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo”.

Segundo o porta-voz da polícia moçambicana, Leonardo Simbine, no momento da prisão, Fuminho estava com três passaportes, dois nigerianos e um falso, além de 100 gramas de maconha, 15 telefones celulares, um carro, 34.700 merticais (moeda moçambicana, US$ 500) e 5.000 rands (US$ 273) em dinheiro. De acordo com a polícia, Gilberto chegou a Moçambique em março.