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O Brasil está contaminado por raiva e intolerância, diz CNBB

 

"É dever cristão estar sempre ao lado dos pequeninos", determinou o religioso - (crédito: Carlos Vieira/CB)

O feriado de 7 de setembro deste ano tem mobilizado os brasileiros mais que o usual. É por isso que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) destacou em sua tradicional mensagem para o ‘Dia da Pátria’ que os brasileiros se lembrem: “somos todos irmãos. Somos irmãos, inclusive, daqueles com quem não concordamos”. O apelo foi feito por dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da instituição e arcebispo de Belo Horizonte.

Em tom conciliador, ele lembrou a encíclica Fratelli tutti, carta do Papa Francisco aos fiéis escrita em 2020. Dom Walmor recomendou que “quem se diz cristão ou cristã deve ser agente da paz”. E criticou aqueles engajados em campanhas pró-armamento, ou dedicados a agredir e ofender quem quer que seja. “O Brasil está sendo contaminado por um sentimento de raiva e de intolerância”, pontuou.

Solidariedade e cuidado

O presidente da CNBB aproveitou a ocasião para dizer aos católicos que é preciso preocupar-se com quem está mais vulnerável neste momento: desempregados, pessoas famintas, “o pai que não tem o que dar de comer para seu filho”, mulheres e crianças fragilizadas pela miséria, os povos tradicionais e o meio ambiente. “É dever cristão estar sempre ao lado dos pequeninos”, determinou o religioso.

“A relação com o planeta deve ser pautada pela harmonia. Os povos indígenas, historicamente perseguidos e dizimados sofrem grave ameaça”, disse. Continuou lembrando a “missão de mudar hábitos” para diminuir os efeitos trágicos das mudanças climáticas. Veja a mensagem completa: