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Escolas devem estar mais preparadas para novas pandemias, cobram especialistas

 

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ESPECIALISTAS DEFENDEM A CRIAÇÃO DE PROTOCOLOS SANITÁRIOS NAS ESCOLAS PARA SEREM ADOTADOS EM FUTURAS PANDEMIAS. O DEBATE ACONTECEU NA SUBCOMISSÃO TEMPORÁRIA PARA ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO NA PANDEMIA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA A subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia realizou a quinta audiência pública sobre o impacto no setor e formas de garantir a reabertura das escolas. Segundo o secretário-adjunto de Educação Básica do Ministério da Educação, Helber Vieira, foram repassados, durante a pandemia, R$ 670 milhões para estados e municípios retomarem as aulas presenciais. Mas a senadora Zenaide Maia, do PROS do Rio Grande do Norte, disse que ainda falta vontade política para investir na educação pública. O senhor fez uma explanação que eu não consegui me encontrar como país, não vi esses programas. O Censo Escolar de 2020 mostrou que a gente tem 10.105 escolas que não possuem nem água potável. A questão não é só financeira, falta vontade política para de oferecer uma educação pública de qualidade. Zenaide também rebateu a fala do representante do MEC de que o Governo estuda modelos para o Ensino Médio e o ensino profissionalizante, ao enalter a qualidade dos Institutos Federais. Já para a diretora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, no Rio de Janeiro, Anamaria Corbo, o Governo demorou para reconhecer aspectos fundamentais para prevenir a infecção. Para ela, o foco se deu na limpeza de superfícies, ignorando a importância da contaminação por vias aéreas. Anamaria defendeu a necessidade de que sejam implantados protocolos sanitários para que as escolas já estejam preparadas no caso de novas pandemias.  Nos programarmos para a gente não viver a forma como a gente viveu o enfrentmento da pandemia e estar melhor preparados para as proximas situações. A gente viu agora a conferência do clima, temos acesso a alguns relatórios, e é um pouco preocupante em países como o nosso. A ideia de se criar uma espéce de Vigilância Sanitária Escolar foi bem recebida pelo presidente da comissão, o senador Flávio Arns, do Podemos do Paraná. Já o secretário de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto do Tribunal de Contas da União, Alípio Dias, apresentou relatórios que demonstram uma falta de coordenação nacional nas políticas de enfrentamento à pandemia. Para ele, é preciso cuidado para não repassar recursos emergenciais para estados e municípios sem garantir um prazo mínimo para que o dinheiro seja gasto de forma efetiva. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.