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Lula e petistas se reúnem com espanhóis para debater reforma trabalhista

 

Lula e petistas se reúnem com espanhóis para debater reforma trabalhista
Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará uma reunião com representantes do governo da Espanha para debater a reforma trabalhista espanhola que propõe a revisão de mudanças promovidas em 2012.
 

O encontro será realizado virtualmente nesta terça-feira (11) e contará com a participação de José Luis Escrivá, ministro de Seguridade e Migrações, e Adriana Lastra, vice-secretária geral do PSOE, partido do presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez.
 

Também foram chamados para a reunião membros do PT, da Fundação Perseu Abramo e presidentes das centrais sindicais brasileiras.
 

"Tem pessoas que nem sabem do que se trata e já estão criticando. Queremos aprofundar os estudos sobre a reforma da Espanha", diz o ex-ministro Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo.
 

Ele afirma que a ideia é discutir o tema nesse encontro reservado e, posteriormente, realizar um debate público.
 

"O objetivo da reunião é analisar os novos marcos trabalhistas no século 21 e, concretamente, tratará da reforma trabalhista do governo que lidera Pedro Sánchez com o acordo dos agentes sociais", diz comunicado do PSOE.
 

Mercadante diz que a proposta que hoje avança na Espanha trata da questão dos trabalhadores de aplicativo, precarizados, uma experiência que o PT pretende conhecer melhor.
 

"São trabalhadores sem direitos. Na Espanha, a partir de um acordo entre governo, trabalhadores e empresários, eles conseguiram inclusive ter acesso aos algoritmos desses aplicativos. É uma discussão longa a se fazer, ouvindo todos os setores", afirma Mercadante.
 

As lideranças do PT têm discutido a reforma trabalhista na Espanha, também chamada de contrarreforma, como um exemplo a ser acompanhado pelo Brasil.
 

Desde então, Pedro Sánchez, presidente do governo da Espanha, agradeceu o apoio de Lula, e políticos brasileiros criticaram a iniciativa, como Michel Temer (MDB), Sergio Moro (Podemos) e João Doria (PSDB)