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Curvatura e encurtamento do pênis pode indicar doença de Peyronie

 

Curvatura e encurtamento do pênis pode indicar doença de Peyronie
Foto: Deon Black / Unsplash

O pênis humano saudável pode ter vários tamanhos, circunferências e formatos. No entanto, modificações na curvatura durante a vida adulta são um sinal importante a ser observado, já que pode ser o primeiro sintoma da doença de Peyronie.

 

De acordo com o Metrópoles, a condição é uma alteração do órgão genital masculino provocada pelo surgimento de placas de fibrose rígidas no pênis, fazendo com que ele desenvolva uma curvatura anormal, o que dificulta a ereção e o contato íntimo.

 

Em alguns casos, o problema pode fazer com que o pênis fique com aspecto “amassado”, tornando-o mais curto ou em forma de ampulheta. Quando não é tratada, a doença de Peyronie pode causar disfunção erétil, infertilidade e prejudicar as relações íntimas, afetando os relacionamentos. 

 

“É completamente normal ter um pênis com formato curvo. No entanto, se uma curva no pênis for nova para você – para cima, para baixo ou para os lados – vale a pena consultar seu médico”, contou o urologista Petr Holy, consultor da Men’s Health Clinic em Kingston, na Inglaterra, ao jornal The Sun.

 

Além da nova curvatura, a doença pode se manifestar através de dor com ou sem ereção, caroços que podem ser sentidos sob a pele, encurtamento do pênis e dificuldade de penetração. A condição raramente desaparece sozinha.

 

Quando o quadro ainda está no início, com sintomas inflamatórios sem fibrose e cicatrização, o médico pode indicar o uso de remédios anti-inflamatórios para aliviar os sintomas.

 

Quando a doença já está na fase mais crônica, em que pode ser observada fibrose e cicatrização e grande curvatura do pênis, o médico normalmente indica a realização de cirurgia para remover a fibrose e corrigir a curvatura, principalmente quando há dificuldade de penetração.

 

“Se você tiver alguma preocupação, é melhor consultar seu médico o mais rápido possível, e eles poderão aconselhá-lo ou encaminhá-lo para tratamento. O principal é não sofrer em silêncio”, ressaltou o urologista.