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Otto critica eleições de dois em dois anos e comemora avanço de Lula: “influencia diretamente a Bahia”

 


Pré-candidato a reeleição, o senador Otto Alencar (PSD) comemorou em entrevista ao Informe Baiano o resultado da pesquisa presidencial Genial/Quaest, divulgada na última quarta-feira (17/03). O levantamento aponta Lula (PT) com 45% contra 26% de Jair Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos) aparecem com 7%.

“Lula tem 45% e Bolsonaro 26%. Está próximo de ganhar no primeiro turno. Ele nem anunciou que será candidato ainda e nem anunciou quem será o seu vice, que deverá ser o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin. Mas teve uma surpresa hoje muito agradável para Lula. Ele pontuou 39% em São Paulo contra 28% de Bolsonaro. Quando ele ganha em São Paulo de Bolsonaro, no reduto de Bolsonaro, ele já ganhou no Brasil. Tenho certeza absoluta”, opina.

Otto afirma também que o resultado “influencia diretamente a Bahia”. Porém, afirma que “eleição começa, na minha opinião, depois da convenção e do horário eleitoral”.

“Aí que vai se ver quem tem farinha no saco pra mostrar. Eu comecei com Rui em 2014, ele com 4% e eu com 8%. E ganhamos no primeiro turno. Eu venci a eleição com boa margem de votos. Quero que aconteça agora de novo”, disse.

Sobre a disputa direta para o Senado Federal com o vice-governador João Leão (PP), reforçou que acredita na força do seu grupo, no governador Rui Costa, no ex-presidente Lula e no ex-governador Jaques Wagner. Ressaltou que “cada eleição tem um perfil”.

“A Bahia tem 417 municípios, uma extensão territorial de 567 mil quilômetros quadrados e depende de muito trabalho, muita luta. É um longo caminho que pode trazer alegrias para uns, tristeza pra outros. Surpresas agradáveis para uns, desagradáveis para outros. Eu espero que meu time tenha tudo de melhor. Nós estamos prontos para disputar e vencer as eleições”, acrescenta.

Em meio ao bate-papo, o senador baiano também puxou o assunto “eleições de dois em dois anos”.

“Eu sou crítico de eleição de dois em dois anos. O Brasil não vai suportar eleições de 2 em 2 anos. Vai terminar agora em outubro eleição de governador, senador, deputados, presidente da República e posso dizer a você que logo depois, antes do Natal, já começa a falar nas eleições dos prefeitos. Isso é insuportável porque não dá condições de trabalho. Prefeito e governador tem que ter tempo para se dedicar a causa daqueles representados”, finaliza Otto.