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57% dos casamentos acabam por problemas financeiros



 Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), problemas financeiros são a maior causa de divórcios no Brasil. 57% dos casamentos são encerrados por desentendimentos referentes a dinheiro.


Além disso, dados do Banco Mundial apontam que somente 3,64% da população brasileira tem o costume de economizar pensando no futuro. No último ano, apenas 28% dos brasileiros afirmam ter poupado dinheiro.


Ou seja: a educação financeira para casais ainda é uma questão a ser desenvolvida no país. Afinal, é uma ferramenta para auxiliar na construção de um relacionamento saudável e que permita a realização de planos e sonhos - e que as dívidas não façam parte da rotina da família.

Na riqueza e na pobreza?




Prosperidade e riqueza são coisas diferentes. Por exemplo, existem pessoas que ganham muito dinheiro e fazem má gestão financeira, não traduzindo isso em conquistas e realizações. No entanto, há quem recebe pouco e utiliza os recursos de maneira inteligente e planejada.


Portanto, o casal não pode acreditar que todos os problemas financeiros se resolverão com mais dinheiro nas contas bancárias. Segundo o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), as dificuldades conjugais relativas ao assunto possuem ligação com inteligência emocional e habilidades de comunicação.


O estudo aponta que pelo menos 46% dos casais brasileiros brigam por questões financeiras. Destes, 51% culpam o cônjuge pela situação. Para completar, 15% dos entrevistados acreditam que assuntos financeiros não devem ser tratados em uma relação. 


O que acontece é uma continuidade de como os brasileiros cuidam do próprio dinheiro até mesmo individualmente, sem planejamentos, controle ou organização. O comportamento individual afeta estruturalmente o relacionamento e é capaz de provocar situações irreversíveis, como o divórcio.

Dinheiro e divórcio: o que dizem especialistas
Gustavo Cerbasi, autor do livro Os segredos dos casais inteligentes, afirma que o planejamento familiar é essencial para garantir o controle e a tranquilidade dos casais no fim do mês.


Para a saúde da vida financeira do casal, ele defende o equilíbrio entre 3 pilares: as duas pessoas e a família. Ou seja, as individualidades devem ser valorizadas e não suprimidas. Este tipo de atitude proporcionará mais bem estar e com certeza evitará consequências finais como o divórcio.