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Dino afirma que vai investigar aumento de combustíveis em postos



 O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), anunciou que o governo federal vai investigar os postos de combustível que aumentaram o preço da gasolina desde o último domingo, primeiro dia do ano. 

A afirmação partiu do próprio chefe da pasta durante sua posse. Na ocasião, ele disse que já determinou ao secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, que apure as eventuais alterações nos preços dos combustíveis nas bombas.

“Já orientei o Wadih para verificar os aumentos irrazoáveis, imoderados, dos combustíveis que vemos hoje, uma vez que não há razão objetiva”, afirmou Dino. “Não houve aumento na Petrobras e não há base empírica para haver essa descoordenação em relação a preços”, continuou. 

A ação teria sido provocada por uma suposta retomada da cobrança de tributos federais sobre os combustíveis (PIS/Cofins e Cide). A equipe econômica do novo governo até cogitou revogar a desoneração dos combustíveis, o que aumentaria o preço da gasolina. Porém, desistiu e decidiu por não fazer esta ação, ao menos até o dia 28 de fevereiro, quando a situação deve ser reavaliada. 

Durante a solenidade de posse do novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o senador Jean Paul Prates (PT), indicado para a presidência da Petrobras, salientou que "não há nenhuma razão para aumento dos combustíveis". "Quem estiver aumentando preço de gasolina está sendo oportunista ou fazendo ação política, o que é pior".