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Editorial - Educar para a democracia



 Seja por denúncia ao atentar contra o Código de Ética e Decoro

 Parlamentar do Congresso ou queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal, por apologia a homicídio, é inadiável deter o patetismo de figuras como a da deputada Júlia Pedroso Zanatta, ao atiçar a violência contra o presidente da República.Atentou a desavisada congressista contra a dignidade do mandato, portanto está sujeita a perdê-lo, exceto se acredita distribuir conteúdos apenas para pessoas portadoras de disfunção cognitiva.

A moncosa aparece portando metralhadora e vestida em camiseta com abjeta estampa de uma mOra, sabe-se ter perdido o dedo mínimo da mão esquerda, quando trabalhava de metalúrgico o atual chefe do Estado brasileiro, eleito pela terceira vez no voto direto – eis o incômodo.

Para quem, por deficiência de caráter ou atrofia de raciocínio, tem dúvida da mira de tamanho ódio, basta associar à mensagem postada no aplicativo instagram.

“Com Lula, deixamos um sonho de liberdade para defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos falando em socorrer empregos e lutar por segurança jurídica!”, prega o texto, petulante.

O vício da desfaçatez e do descaro foi longe demasiado, em estímulo a quem segue política dos anos 1930/40, na Alemanha, de onde descende parte dos 111 mil votantes da criciumense de Santa Catarina.ão com quatro dedos e as marcas de três projéteis sobre o infame desenho.Entendendo-se realidade como representação mais fidedigna em correspondência aos fatos, a presidenta do PT, Glesi Hoffman, acertou a definição: “comportamento nazista”.

Devem unir-se sociedade civil e instituições republicanas para eliminar atitudes de quem não se educou para a democracia. A segurança nacional estará em risco enquanto ações com este teor de vileza estimularem a baba da ira gerada por baixos instintos, restando correção exemplar, como verificou-se no castigo aos golpistas do Oito de Janeiro.