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Técnico do Palmeiras é acusado de associação criminosa em caso de extorsão milionária



O treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, ao lado de outras seis pessoas, será julgado pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documentos e ocultação de patrimônio, além de outros crimes, em um ação que tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. As informações são do jornal português A Bola.

O processo é movido desde o início de 2022 por Pedro Barros de Sousa, um dos sócios da empresa Edibrasil Construções Ltda, com sede em Natal, no RN. O brasileiro acusa Abel e mais seis portugueses de lhe terem extorquido cerca de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,6 milhões, na conversão de valores). A empresa foi fundada em 2012, mas Pedro alega que os problemas com os outros membros surgiram em 2021, ano em que o treinador assumiu o Palmeiras.

Entre as questões, o empresário cita problemas na divulgação de resultados da empresa e de pagamentos de salários.

Abel Fernando Moreira Ferreira faz parte do quadro societário da Edibrasil e é citado como “pessoa física residente ou domiciliada no exterior”.

Além dele, Álvaro Soliz Martins, Abílio Soliz Martins, Carlos Alberto Assunção Rocha, Benjamim Campos e José António Barros de Sousa são citados na ação. José, inclusive, é irmão do autor da ação e é citado como cunhado da esposa do técnico do Alviverde.

Contactado pela reportagem, o Palmeiras declarou que não vai se pronunciar. Pedro Barros também foi procurado, mas, até o fechamento desta matéria, não havia respondido ao contato.

Ao jornal português, no entanto, Abel Ferreira disse “não fazer ideia” da situação. “A única sociedade que tenho foi em 2006, quando casei com a minha esposa, e, com muitas alegrias e tristezas, ainda dura até hoje”, declarou.

Créditos: R7 Esportes