Sex Shops: consumidores têm vergonha de denunciar irregularidades por medo de exposição, diz diretor do Procon-BA

 

Com a chegada de datas comemorativas, é comum observar o aumento na demanda por produtos específicos. No Dia dos Namorados, há um crescimento na procura por itens vendidos em sex shops. Neste caso, os consumidores denunciam irregularidades com menos frequência por medo da exposição, segundo Iratan Vilas Boas, diretor de fiscalização do Procon-BA.

"Muitas vezes o consumidor prejudicado não faz sua reclamação em razão da intimidade do problema que aconteceu. Alguns produtos são utilizados nas partes íntimas e quem tem um problema tem o constrangimento de expor, de levar para o órgão de defesa do consumidor, para o Judiciário", contou Iratan Vilas Boas, durante o Metropole Serviço desta terça-feira (6).

Como exemplo, Vilas Boas relembrou o caso de uma pomada com rótulo em uma “linguagem oriental”, que era vendida como um medicamento para aumentar a satisfação sexual. Mas na realidade se tratava de um repelente. “Imagine o nível de problema que isso poderia causar ao consumidor”, pontuou.

Diante destas situações, para garantir que a data seja de fato comemorativa, Vilas Boas contou que o Procon realiza anualmente a operação Afrodite. Na ação, o objetivo do órgão é fiscalizar lojas de presentes, sex shops e motéis da cidade.