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PCC usou arma idêntica à furtada do Exército em execução na fronteira

 Foto colorida da metralhadora .50 usada pelo PCC para assassinar o narcotraficante Jorge Rafaat no Paraguai - Metrópoles

São Paulo – O modelo das 13 metralhadoras antiaéreas furtadas do Arsenal do Exército na semana passada em Barueri, na Grande São Paulo, é idêntico ao que foi usado por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) para executar o narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, o “Rei da Fronteira”, em 2016. Ele dominava a fronteira entre o Brasil e o Paraguai, estratégica para a venda de drogas.Como revelado pelo Metrópoles, além das 13 metralhadoras calibre .50, que derrubam até aeronaves, criminosos ainda não identificados furtaram oito metralhadoras calibre 7.62 de dentro do quartel do Comando Militar do Sudeste da região metropolitana, na quarta-feira (11/10).

Além de abater aeronaves, a metralhadora antiaérea perfura com facilidade a blindagem de carros, caso do veículo em que Rafaat estava.

Chamado a negociar com o PCC, o “Rei da Fronteira” se negou, na ocasião, a dividir a comercialização da cocaína: “Aqui quem manda sou eu”. Desde então, passou a andar sob escolta de mercenários da Europa Oriental.

Uma câmera flagrou o momento em que o carro blindado de Rafaat para no semáforo e é metralhado com tiros de .50.