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Defensores públicos da Bahia ameaçam cruzar os braços se reajuste salarial não for votado em 2023

 


Após paralisarem suas atividades entre os dias 28 e 30 de novembro, no interior e na capital, os membros da Associação de Defensores Públicos da Bahia (Adep-BA) decidiram suspender a mobilização e aguardam que a Administração Superior da Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) envie o texto substitutivo do projeto de lei que prevê a valorização da carreira, com subsídio e subteto, modelo remuneratório previsto na Constituição Federal.

O intuito da associação é obter um reajuste salarial, visto que a remuneração está congelada há 11 anos. A paralisação das atividades ocorreu após uma Assembleia Geral que aconteceu no dia 17 de novembro, com a aprovação de 80% dos defensores públicos que compõem a entidade.

Durante a mobilização que ocorreu nos dias 28 a 30 de novembro, houve um encontro com o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT). A associação afirmou que o parlamentar confirmou que haveria a tramitação da pauta ainda este ano, caso a DPE-BA envie o texto substitutivo que acrescenta o subsídio com subteto para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O Metro1 tentou contato com o petista, mas não obteve resposta até o momento da publicação.

Após a paralisação, o grupo se reuniu novamente no dia 30 de novembro para definir futuras mobilizações. Ficou definido que, caso a Administração da DPE-BA não envie o projeto em tempo hábil para ser votado, considerando o recesso, outra paralisação ocorrerá entre os dias 12 e 13 de dezembro.

Metro1 procurou a Defensoria Pública, mas não obteve posicionamento até o momento da publicação desta reportagem.