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JBS comete gafe e mostra imagem de picanha de 2013 em comercial


UM  novo comercial da JBS causou diversos comentários na internet ao utilizar uma imagem de arquivo de uma peça de picanha com data de fabricação e de validade de 2013. O vídeo fala sobre os cuidados da empresa para produzir produtos de qualidade e que a companhia segue padrões de segurança alimentar.
Nesta quinta-feira (23), a empresa retirou o vídeo antigo do ar e publicou uma nova versão sem a imagem da peça de picanha de 2013. Assita ao novo vídeo.
Inicialmente, o vídeo "JBS: Qualidade é prioridade" foi publicado no canal do YouTube da empresa na última terça-feira (21). O comercial trata da qualidade da empresa e de suas marcas, como Friboi e Seara. Colaboradores da empresa também aparecem falando sobre como é o trabalho na companhia.
Procurada pelo G1, a JBS disse que o filme foi produzido a partir de imagens de arquivo e que a campanha prevê novas versões e atualizações que devem ser veiculadas ao longo dos próximos dias, "reforçando o compromisso da companhia com alta qualidade e segurança alimentar em todos os produtos de suas marcas".

Operação Carne Fraca

Deflagrada pela Polícia Federal na semana passada, a Operação Carne Fraca investiga corrupção de fiscais do Ministério da Agricultura, suspeitos de receberem propina para liberar licenças de frigoríficos. Segundo a PF, partidos como o PP e o PMDB também teriam recebido propina.
Além de corrupção, a PF também apura a venda, pelos frigoríficos, de carne vencida ou estragada, dentro do Brasil e no exterior.
As investigações envolvem empresas como a JBS, que é dona de marcas como Friboi, Seara e Swift, e a BRF, dona da Sadia e Perdigão, além de frigoríficos menores, como Mastercarnes, Souza Ramos e Peccin, do Paraná, e Larissa, que tem unidades no Paraná e em São Paulo.
Na segunda, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, já havia anunciado a suspensão das exportações dos 21 frigoríficos investigados pela PF. Três deles fora interditados e pararam a produção. Os outros 18 podem continuar a vender dentro do Brasil.
O Ministério da Agricultura também afastou preventivamente os 33 servidores da pasta que são investigados na Operação Carne Fraca. Segundo o ministério, esses servidores vão responder a processo administrativo disciplinar.