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Magistrados e políticos são pegos pela reforma, diz Mansueto

Secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida diz que reforma pega juízes
Secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida diz que reforma pega juízes (Reprodução)
Numa nova ofensiva de mobilização em defesa da votação da reforma da Previdência, o secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, usou a rede Twitter para mostrar que os magistrados e políticos serão "pegos" pela proposta.
"Não sabia disso? Militar vem depois por meio de projeto de lei que exige apenas maioria simples", postou o secretário.
Segundo Mansueto, não existe nenhuma alternativa de reforma da Previdência que proteja mais os pobres do que a proposta atual.
O secretário destacou que a idade média de aposentadoria no Brasil por tempo de contribuição é de 54,7 anos. Mas os trabalhadores de baixa renda que não conseguem contribuir por 35 anos se aposentam por idade: 65 anos homens e 60 anos mulheres nos centros urbanos.
Mansueto ressaltou que a proposta de reforma da Previdência não muda em nada as regras para aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada (BCP), e aposentadoria por idade com tempo de contribuição de 15 anos. "Não muda nada a regra para os pobres e trabalhadores de baixa renda", disse o secretário em um dos seus posts.
O secretário apresentou números que mostram que a população com 65 anos ou mais crescerá 262,7% de 2015 até 2060. "Precisamos ou não de reforma da Previdência?", questionou o secretário.
Ele lembrou que a dívida publica brasileira está em 78% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar muito acima dos países emergentes como o Brasil. Nesses países, a média é de 47% do PIB. "Por isso temos que fazer ajuste fiscal", disse.

Agência Estado