Após escolha do PT, Nilo muda discurso: "seria uma honra ser vice"

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), sempre foi muito incisivo sobre a sua candidatura ao Governo do Estado e repetia o seu discurso como se fosse um mantra. "Eu quero ser candidato", "sou candidato", "não aceito ser vice", "o melhor sou eu". Mas, após a decisão do Partido dos Trabalhadores que colocou o secretário da Casa Civil, Rui Costa, como o nome do partido para as próximas eleições, na tarde desta sexta-feira (29), o tom mudou. E muito.
 

Se antes o pedetista não aceitava a possibilidade de ser candidato a vice-governador, agora, considera que, "dependendo da proposta" pode acontecer.Sem contar os elogios não contidos ao escolhido de Wagner e, consequentemente, do PT.

 

"Minha candidatura não me pertence, pertence ao PDT. Mantenho minha candidatura ao Governo do Estado, mas ser vice de Rui Costa, para mim, é uma honra. Gostaria de ser governador. Ainda estou convencido que sou o melhor para a Bahia. Mas a política é dinâmica. Se eu for convidado a ser senador da República ou vice de Rui Costa vamos analisar com o partido", ponderou.