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Acusado de participar da morte de professora da Unifacs usaria dinheiro para ajudar família, diz polícia



Darlei afirma não ser usuário de drogas e gastaria os mil Reais da venda do carro da vítima para obra da casa onde mora
Na hora da prisão, muitos acusados dão inúmeras desculpas para justificar os crimes. Algumas são tão “esfarrapadas” que até mesmo o mais crédulo ouvidor acreditaria.
Se é verdade ou não, um dos acusados de matar a professora da Unifacs Ana Maria Morales, de 59 anos, no último domingo (16), apresentou a versão dele para ter participado do crime.
Segundo Darlei Santos Santana, que se apresentou à delegacia de polícia na noite desta terça-feira (18), ele teria sido convidado para se juntar aos outros dois suspeitos para ganhar algum dinheiro na venda de um carro roubado.
Darlei precisava do dinheiro para fazer melhorias na casa onde morava com a família.
Darlei precisava do dinheiro para fazer melhorias na casa onde morava com a família.
Foto: Valter Lima / Varela Notícias
O valor pelo automóvel modelo Fox, que era dirigido pela professora, não era grande: três mil Reais. Darlei ganharia R$ 1mil por participar do crime, dando cobertura aos dois envolvidos. O valor seria usado em obras na casa da família, uma residência humilde, segundo ele, na região de Itapuã:
“Eu precisava do dinheiro porque minha casa é pobre. Eu via rato, barata, piolho-de-cobra passando perto do meu sobrinho e não podia fazer nada, desempregado. Quando chovia, era uma goteira só”, explicou.
O delegado titular da região, Antonio Carlos Magalhães Santos, acredita na versão dada pelo jovem de 19 anos: “ele não se negou a dar informações sobre o caso, não tinha passagem pela polícia, o desespero pode ter batido e ele abraçou a chance sem saber que poderia ser preso”.