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Traficante preso em casa de luxo em Salvador tem patrimônio de R$ 30 milhões


Uma vida de luxo, mas ao mesmo tempo discreta. Era dessa forma que o traficante internacional de drogas Geraldo Pocobi Filho, preso nesaa quinta-feira (2) numa operação da Polícia Federal, conseguia se inserir na sociedade baiana e paulista, disfarçado de empresário exportador.,

Além dele, foram presos, preventivamente, por lavagem de dinheiro, a esposa, de prenome Cintia, o pai Garaldo Pocobi e o motorista Silvestre Granatto. A família morava em uma casa de luxo em Alphaville, alugada por R$ 6 mil. Em São Paulo (capital), tinha imóveis em nome de laranjas, um deles avaliado em R$ 10 milhões.
O histórico como traficante oficial de drogas começou em 1991, quando foi preso em flagrante ao tentar embarcar 646 quilos de cocaína para os Estados Unidos pelo porto de Mucuripe, em Fortaleza (CE) – foi a maior apreensão de droga do país, na época.
Para fazer chegar à cidade americana de Nova Iorque, a droga despachada de Medellín, na Colômbia, era camuflada dentro de inhames e colocada em contêineres da empresa Nebraska – Importadora e Exportadora. Dono da empresa, Geraldo Pocobi pegou na época apenas 3 anos e meio de prisão.
Livre e usando o nome falso de Dário Fernandes Neto, atuou de forma independente, sem ligação direta com facções criminosas (ao menos por enquanto não há nada que prove essa relação), nem disputas com outros traficantes. Além dos Estados Unidos, passou a enviar drogas também para a Europa, e assim fez fortuna.
Segundo a polícia, o patrimônio de Geraldo Pocobi Filho é superior a R$ 30 milhões. Somente entre 2010 e 2017, ele e a esposa movimentaram R$ 50 milhões, dinheiro que era gasto com compra de joias, artigos de luxo e veículos. Estava construindo em Itu (SP) uma casa de 14 cômodos avaliada em R$ 14 milhões.
Galpão da droga
Pai de cinco filhos, que estudam num colégio de classe média alta de Salvador, Pocobi Filho voltaria ao noticiário somente em 6 de outubro de 2016, quando ele, o pai e o motorista Silvestre Granatto foram presos em Camaçari com 809,9 quilos de cocaína – foi a maior apreensão de drogas da Polícia Federal na Bahia. (Correio)