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EXCLUSIVO: O ESQUEMA DO ‘BANCO DOS DOLEIROS’


Caro leitor,
O prêmio acumulado da Mega Sena, que povoa os sonhos dos brasileiros, parece troco perto do que você vai descobrir agora.
Trata-se do chamado “banco dos doleiros”, que chegou a movimentar, em seis anos, cerca de R$ 5,5 bilhões.
É o assunto de uma reportagem assinada por Fabio Serapião e publicada pela revista Crusoé.
Leia este trecho e confira o que vem por aí:
“Crusoé teve acesso à cópia integral de duas bases de dados em poder da força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro onde estão guardados, sob diferentes camadas de criptografia, os segredos das transações financeiras ilegais que, de 2011 a 2017, chegam em valores atualizados a impressionantes 5,5 bilhões de reais. Os arquivos dos dois sistemas, o ST e o Bankdrop, formam uma espécie de registro geral das operações realizadas durante esse período sob o comando de Dario Messer, foragido da Justiça há um ano e apontado como o ‘doleiro dos doleiros’.”
A reportagem mergulhou nos tais “sistemas” que a turma ligada ao “doleiro dos doleiros” Dario Messer utilizava para distribuir propinas e fazer remessas ilegais.
Os dois sistemas, entregues aos investigadores por delatores da Operação “Câmbio, Desligo”, eram operados por dois brasileiros baseados no Uruguai.
Era por meio deles que o grupo fazia a contabilidade, em um processo que contava com uma rede de outros 45 doleiros especializados em lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e evasão de divisas.
Entre os registros, há operações já investigadas pela Lava Jato que beneficiaram, por exemplo, Eunício de Oliveira, do MDB, ex-presidente do Senado, e a campanha do tucano Geraldo Alckmin.
Há ainda referências a outros políticos, como Eduardo Cunha e Jorge Picciani, ao ex-jogador de futebol Emerson Sheik e até a pessoas ligadas a uma tradicional escola de samba carioca.
Leia mais este trecho da reportagem:
“Os sistemas eram meticulosamente organizados. Cada um tinha uma função. O Bankdrop armazena todas as informações sobre transações feitas por intermédio das offshores usadas pelos doleiros para receber valores no exterior. O software registra o doleiro envolvido no pagamento, o número da conta, o banco e ainda organiza um resumo da conversa entre os operadores no dia da transação.”
A reportagem traz mais detalhes aqui:
“Protegidos por um avançado sistema de criptografia, os dois sistemas só podem ser acessados com a ajuda de um programa especial de desencriptação, e a partir de pelo menos duas camadas de senhas — a primeira para ultrapassar a barreira de proteção e a segunda, para acessar os dados. Lá dentro, é possível buscar por extrato de conta de cada doleiro, data da transação, valores e, em alguns casos, ‘observações complementares’, onde é identificado o beneficiário final do dinheiro, seja pessoa física ou empresa.”
O jornalismo investigativo da Crusoé revela e explica a você essa complexa teia criminosa.
A matéria traz muitas informações e detalha o funcionamento e a intrincada engenharia por trás desses sistemas.
É uma reportagem de fôlego.
Com informações e dados exclusivos.
Que só poderiam vir à tona graças ao jornalismo independente e investigativo.
Essa é a nossa missão.
Informar.
Esclarecer.
Jogar luz sobre as sombras.
Esse é o nosso compromisso.o antagonista