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Câmara rejeita fim do segundo turno para eleição de presidente

 

 (crédito: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A derrubada do distritão resultou de um acordo entre 15 partidos. Pelo acerto, a proposta seria rejeitada, mas voltariam as coligações para cargos proporcionais. Para os críticos, essas alianças — extintas pelo Congresso em 2017 — favorecem os chamados partidos de aluguel e alianças entre políticos sem qualquer afinidade ideológica.

Apenas sete partidos não aderiram ao acordo — PSD, PSol, Novo, Cidadania, PV, Rede e PDT. Na retomada da sessão, nesta quinta-feira, líderes dessas siglas reafirmaram que o distritão e as coligações não fortalecem o sistema político eleitoral.

A votação da reforma eleitoral começou nessa quarta-feira (11), embora, inicialmente, tenha sido prevista para começar hoje. Após a mudança, determinada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a oposição tentou impedir os trabalhos, mas não obteve sucesso. O plenário, então, decidiu rejeitar o chamado distritão e aprovar a volta das coligações para as campanhas a cargos proporcionais — vereadores, deputados estaduais e federais. Essas alianças tinham sido extintas pelo congresso em 2017.

Pelo distritão, seriam eleitos os candidatos mais votados nas eleições, sem levar em conta os votos dados aos partidos, como acontece no atual sistema proporcional. O distritão é muito criticado por políticos e especialistas, que apontam para o enfraquecimento dos partidos e favorecimento a celebridades e candidatos já em exercício do mandato.