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Riachão das Neves: Empresa de fachada foi criada para operar em esquema, diz PF

 

Riachão das Neves: Empresa de fachada foi criada para operar em esquema, diz PF
Foto: Divulgação / Polícia Federal

A empresa investigada na operação Mesa Farta foi criada para funcionar no esquema de fraude em licitações. Essa é a suspeita levantada pelo delegado Jureni Gualberto, responsável pela Operação, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17) em Riachão das Neves, no Extremo Oeste baiano (ver mais aqui).

 

Segundo o delegado, além de não funcionar, a companhia não tinha nenhum funcionário registrado, nem recurso para bancar participação em licitações. "Ela não figura como licitante nem como contratada de qualquer outro município da região, e também não fornece os produtos que foram estabelecidos em contratação com o município de Riachão das Neves", relatou Gualberto em coletiva de imprensa para o Bahia Notícias.

 

A organização “de fachada” teve o início da atividade em janeiro de 2019. “Em pouco menos de três meses, ela já celebrava contratos vultosos, isso sem ter patrimônio nem empregados registrados”, acrescentoui Jureni Gualberto.

 

Além de agentes públicos, o esquema contava também com a participação de pessoas ligadas à iniciativa privada. No cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram mídias e documentos que devem auxiliar os trabalhos da operação.

 

A Mesa Farta apurou que em torno de 1,4 milhão foi desviado da prefeitura de Riachão das Neves através de fraude em licitação por meio de contratos com uma empresa de fachada.

 

RECUPERAR VERBA

Jurenir Gualberto disse ainda que a ação pretende recuperar o dinheiro desviado e, em caso, de comprovação, indiciar as pessoas envolvidas. A verba tinha sido desviada do FNAS (Fundo Nacional de Assistência Social), FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e SUS (Sistema Único de Saúde). (Atualizado às 12h23)