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Potenciais compradores do SBT têm poder, status e bilhões

Silvio rodeado por bispo Edir, Ratinho, Hang e Boni
Silvio rodeado por bispo Edir, Ratinho, Hang e Boni
Foto: Fotomontagem: Blog Sala de TV

Potenciais compradores do SBT têm poder, status e bilhões

Quem poderá comprar o SBT? Essa é a pergunta de R$ 1 milhão, ou melhor, R$ 1 bilhão. Este seria o preço fixado por Silvio Santos para vender a emissora que fundou em 1981. Oficialmente, ninguém do canal confirma a intenção do negócio.

 O simples boato produziu especulações a respeito de possíveis interessados em comprar o canal que concorre ponto a ponto com a Record TV pela vice-liderança no ranking de audiência. Nomes fortes não faltam – nem dinheiro para realizar a transação.

Ratinho é o mais citado nas conversas de bastidores. Sua imagem artística está diretamente ligada ao SBT. São mais de 20 anos na emissora. Hoje, ele é sócio de Silvio Santos. Dividem custos e lucros do horário ocupado pelo apresentador na faixa nobre.

Mais do que um craque do entretenimento popular, Ratinho se tornou um dos mais bem-sucedidos homens de TV do Brasil. Afiliada do SBT, sua Rede Massa possui 5 emissoras que cobrem 100% do território do Paraná. Os canais têm sucesso de audiência e faturamento alto.

Assim como o ‘Homem do Baú’, Carlos Massa começou praticamente do zero e construiu um império de comunicação. Seu tino comercial e a experiência diante das câmeras o fazem um candidato perfeito a eventualmente comprar e comandar o SBT.

Ratinho certamente manteria a alma popular da emissora, que chegou a ameaçar a Globo nas décadas de 1990 e 2000. Respeitaria o legado de Silvio Santos e, ao mesmo tempo, injetaria criatividade e dinamismo ao canal carente de reinvenção.

Com reputação de empresário competente, que sabe gerir e delegar, Ratinho poderia atrair novos investidores e patrocinadores. Dinheiro para comprar o SBT não seria problema. Ele possui fortuna que ultrapassa R$ 1 bilhão e amplo crédito na praça.

Outro na bolsa de apostas de potenciais compradores da emissora da Anhanguera é Edir Macedo. O bispo da Igreja Universal tem ótima relação com Silvio Santos. Eles já fizeram negócio no mercado televisivo.

Em 1989, Silvio era dono de 50% da Record e a família Machado de Carvalho tinha a outra metade. Com o canal em decadência e sem perspectiva de recuperação, as duas partes venderam a emissora ao líder evangélico.

Hoje, a Record é uma empresa moderna que fatura o dobro do SBT e compete de igual para igual no Ibope. Macedo possui fortuna pessoal estimada em R$ 6 bilhões. Teria recursos para concretizar o negócio e acumular ainda mais poder de influência.

Com fama de ser o maior conhecedor de televisão no País, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, se reuniu com Silvio Santos algumas vezes entre a década de 1990 e meados dos anos 2000 para viabilizar sua entrada como sócio do canal. O dono do SBT sempre voltou atrás na hora da assinatura por não querer perder o controle total da TV.