Pastor do MEC já foi nomeado para cargo na liderança do MDB na Câmara
Um dos pastores envolvidos no caso do “gabinete paralelo” do Ministério da Educação (MEC), Arilton Moura Correia já chegou a ser nomeado para um cargo comissionado na liderança do MDB na Câmara.Em 20 de maio de 2020, o religioso foi nomeado para o cargo de assistente técnico de gabinete adjunto do então líder do partido na Casa. O salário bruto mensal seria de cerca de R$ 5,5 mil.
Pouco mais de um mês depois, porém, a nomeação foi revogada em 25 de junho de 2020. Segundo fontes ligadas ao MDB, Arilton não chegou a tomar posse no cargo de fato por ter se recusado a bater ponto.Fontes do partido informaram ainda à coluna que o nome do pastor foi indicado para o cargo na liderança por deputados federais do MDB do Maranhão, estado onde o religioso tem atuação.
O gabinete paralelo
Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, mesmo sem cargo oficial no MEC, Arilton e o pastor Gilmar Silva dos Santos, que preside a igreja, comandavam uma espécie de “gabinete paralelo” no ministério.
Segundo a reportagem, eles atuaram facilitando o acesso de outras pessoas ao ministro e até participando de reuniões fechadas onde são discutidas prioridades da pasta e até distribuição de recursos da área de Educação.