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Irmandade do Bonfim recua e suspende reunião que reduziria poderes do padre Edson Menez

 




Foto: Divulgação/Arquidiocese de São Salvador

A Irmandade do Bonfim suspendeu a reunião que decidiria, nesta quinta-feira (1°), sobre mudanças de poderes instituídos ao padre Edson Menezes, reitor da Basílica do Senhor do Bonfim.

O documento que suspende a reunião foi assinado pelo juiz da devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim, Jorge Nunes Contreiras, após conversa com a Arquidiocese na última segunda-feira (29). No ato, o juiz disse que o encontro foi suspenso, "tendo em vista que a Arquidiocese pretende manter um canal aberto para novos diálogos, no sentido de sanar os pontos conflituosos que originaram a necessidade da convocação da reunião".

Ao Metro1, o padre Edson relatou estar sendo perseguido pela Irmandade, e estar tendo seus comportamentos questionados. ‘’O juiz quer o controle do projeto [Bom Samaritano] e tirar todos os meus poderes da igreja. Não existe mais diálogo, está uma situação insustentável. Eles querem tomar tudo que eu criei’’, declarou Edson Menezes.

A entidade afirmou em nota emitida no último domingo (28) que o padre teria embolsado R$ 50 mil, acusação rechaçada pelo reverendo em entrevista ao Metro1. “As coisas estão sendo encaminhadas no sentido de esclarecimentos a respeito da verdade”, disse o padre Edson. “[A verdade] não é o que eles dizem. Eles publicaram ontem uma nota que não é verdadeira, dizendo que eu embolso da Igreja do Bonfim R$50 mil por mês e isso não é verdade. Eu tenho o contracheque do salário que eu recebo”, acrescentou.